RSS
  Whatsapp

Dias das Mães

Compartilhar

 

No próximo domingo, 12 de maio, é comemorado o Dia das Mães e o momento nunca foi tão propício para a discussão sobre equidade de gênero nas organizações. As mulheres representam 43,8% dos empregos formais no Brasil, o que equivale a cerca de 40,8 milhões de trabalhadoras, e Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnac), em 2015, mostrou que o número de famílias chefiadas por mulheres mais que dobrou em 10 anos. Diante deste cenário, para muitas mulheres, a organização da rotina e o apoio da empresa são fundamentais para conciliar família e carreira.

 

Na Cencosud Brasil, quarta maior supermercadista do país, quase metade dos 26 mil colaboradores é composta por mulheres. Delas, 43% ocupam cargos de liderança e quase 60% declaram ter filhos ou dependentes. Além disso, do total de promovidos em 2018, 67% foram mulheres. Entre elas está Juliana Tobler, 40, mãe de dois filhos, de 1 e 3 anos. Ela conta que entrou na rede GBarbosa em 2013 como compradora e foi promovida a gerente 6 meses após voltar da licença maternidade.

 

Para Juliana, conciliar a nova vida de mãe com o dia a dia do trabalho foi desafiador. “Demorei um pouco para conseguir e superei duas perdas até ter meu primeiro filho. Minhas duas gestações foram delicadas e em alguns momentos precisei ficar de repouso absoluto, mas isso não atrapalhou minha carreira. Sempre tive muito apoio dos meus líderes, que sabiam do meu sonho de ser mãe e mesmo antes de ter o primeiro filho me senti incentivada”, conta.

 

A história de Juliana não é uma realidade para muitas mulheres no país. Pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), em 2017, mostrou que metade das mães perdem o emprego 12 meses após o fim da licença maternidade. Hoje, à frente de uma equipe de cinco pessoas, Juliana é responsável por uma das gerências de compras da Cencosud Brasil. Para ela, ter organização é importante para manter uma rotina que facilite o dia a dia, além de contar com o marido e ter a ajuda dos avós para cuidar dos pequenos. “Saber delegar algumas tarefas que não dependem tanto de mim, sem deixar de acompanhá-las, ajuda a reduzir a sobrecarga de atividades”, aconselha.

 

“Hoje estou feliz na minha posição e sei que ainda tenho muitos desafios pela frente. Sinto que sou mais responsável, mais dedicada. Atualmente minha meta é estudar espanhol. Aproveito meus momentos livres para me dedicar inteiramente aos meus filhos sem deixar de investir em outras atividades que me tragam conhecimento e satisfação pessoal. O segredo é levar a vida com equilíbrio e leveza”, conclui Juliana.

 

Outra história é a de Silvanete Brito, 39, que depois de 19 anos da primeira gravidez e da perda do primeiro filho, Lucas, em 2017, soube que seria mamãe novamente. Ela está no quinto mês de gestação de Lívia Maria, “um recomeço como mãe”, define a analista de Prevenção de Perdas no Mercantil Rodrigues. Há 12 anos na companhia, vinda de Maceió para a capital baiana, a profissional iniciou a carreira como operadora de caixa, passando por líder de atendimento e assistente de inventário até chegar à função que ocupa atualmente.

 

Ela destaca a necessidade de saber estruturar bem o tempo, conciliar as múltiplas funções e poder contar com a empresa onde trabalha. “No período em que Lucas adoeceu e faleceu, o apoio dos meus líderes foi fundamental para minha organização e equilíbrio”, diz, acrescentando que houve flexibilidade de carga horária, ajuda na resolução de questões burocráticas e, principalmente, apoio emocional. “Sem esse suporte, ser mãe e colaboradora seria muito mais difícil. Agora, vamos partir para um novo começo com Lívia Maria, como mãe e, com certeza, como profissional também”, revela.

 

Ivonete Cruz, 41, diz que se considera batalhadora e vitoriosa. Em julho de 2013, divorciada, ela saiu de São Paulo em busca de oportunidade de trabalho para sustentar os quatro filhos, atualmente com idades entre 15 e 23 anos. “Meu filho mais novo ia fazer 10 anos quando chegamos a Salvador. Fiquei três meses procurando emprego até encontrar uma vaga no Mercantil Rodrigues, onde estou há cinco anos na área de Serviços Gerais. Esta era a chance que precisava. Aqui na empresa refiz minha vida, tive apoio, pude alimentar e dar estudos para meus filhos”, relembra. Questionada sobre como fazia e faz para dar conta de tudo sozinha, ela respondeu: “com organização e fé em Deus, tudo dá certo”. Na loja da Calçada, onde trabalha, Ivonete é querida por todos. “Ela se preocupa com o bem-estar das pessoas, é uma mãezona para nós”, conta a secretária Mônica Pereira.

 

Diversidade e Inclusão

 

A Cencosud adotou Política de Diversidade & Inclusão para reforçar o respeito no que tange a gênero, orientação sexual, raça ou faixa etária entre os colaboradores. Como forma de promover o tema internamente, a companhia realiza diferentes ações, como conteúdos na plataforma de treinamento online, campanhas internas e comitês dedicados ao tema com participantes de todos os países onde está presente. A Cencosud também possui um Código de Ética com as diretrizes de comportamento que devem guiar colaboradores a incorporar os princípios e valores da organização em benefício da sua conduta profissional.

 

Como reflexo do trabalho que vem sendo desenvolvido, as empresas da Cencosud Brasil estão entre as melhores empresas para trabalhar no Varejo, tendo as redes GBarbosa e Perini nos rankings da Bahia, Alagoas, Ceará e Pernambuco da Great Place to Work (GPTW). Os interessados em trabalhar na companhia devem cadastrar currículo no site www.vagas.com.br/cencosudbrasil  e acompanhar a página da Cencosud S.A. na rede social LinkedIn.

 

 

Najara Souza

Mais de Camaçari